Meu cuidado, meu conforto.
Todos os anos, o segundo sábado de outubro é um dia marcado com ações de apoio e celebrações nos cinco continentes. Esse ano será no dia 10 de outubro. O objetivo é chamar a atenção de instituições e cidadãos para a necessidade de políticas públicas e ações humanitárias que promovam os Cuidados Paliativos.
Esse ano o tema é “meu cuidado, meu conforto”, isso não é simbólico, é real. Quem sofre precisa de cuidados ativos e compassivos que produzam conforto físico, emocional, social, existencial. Por isso, Cuidados Paliativos é a melhor forma de cuidar.
Todos nós, em alguma medida, somos ou seremos afetados por um tipo de doença progressiva, incapacitante e fatal. Certamente, já conhecemos alguém nessas condições, que precisa de cuidados especiais que vão além de medicamentos.
Os Cuidados Paliativos são uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes (crianças, adultos e idosos) e de seus familiares que enfrentam alguma doença ameaçadora à vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, de identificação precoce, avaliação e tratamento impecáveis da dor e outros problemas, físicos, psicossocial e espiritual (1)
O Dia Mundial dos Cuidados Paliativos permite falar mais abertamente com a sociedade e esclarecer que os Cuidados Paliativos não são para quem está morrendo. Ao contrário, são para quem quer vier com qualidade de vida e dignidade; e quando chegar a hora de morrer, os Cuidados Paliativos tornam o processo de morte menos doloroso e sofrido, porque oferece acolhimento e assistência de diferentes profissionais, que juntos, cuidam do doente até o último momento de vida e da família, mesmo depois do luto.
Os Cuidados Paliativos são reconhecidos no âmbito do direito humano à saúde. Dessa forma, deve ser prestado por meio de serviços de saúde integrados e centrados na pessoa, que deem atenção especial às necessidades e preferências específicas dos indivíduos (1).
Um dos diferenciais dos Cuidados Paliativos é a capacidade de dialogar com várias áreas do saber, transcendendo os modelos tradicionais de saúde, pois valoriza a equipe multiprofissional, o que torna as ações de cuidados mais efetivas. Além disso, dá ao paciente o protagonismo da sua história. Cuidados Paliativos: o cuidado que não acaba com a morte.
Bibliografia consultada
1. World Health Organization. Palliative care. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/palliative-care
Extremamente importantes estes cuidados! Parabéns, Monica Benarroz! Parabéns, a todos os envolvidos em prol dos cuidados paliativos!
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Sensacional! Um tema delicado, necessário que deve ser conduzido com conhecimento e humanidade. Parabéns, Mônica! Aguardando o lançamento do livro!
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Mônica, comecei e terminei o seu livro no mesmo dia, uma literatura de conteúdo tão amoroso e genuíno, que me prendeu, ao ponto de eu não querer que acabasse. Parabéns pela sua trajetória, pelo seu trabalho de humanização e por ser uma das pioneiras da Nutricao nessa área ainda tão “desconhecida” em meio aos profissionais da alimentação. Eu já havia decidido sobre o que seria o meu TCC e a que pretendia me dedicar dentro da Nutrição. Agora, já não tenho dúvida nenhuma sobre qual é o meu objetivo de vida e é muito bom quando durante a segunda graduação, em total transição de carreira, a gente descobre nossa missão nesse mundo. Gratidão eterna 🙏🏼
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Kelen querida
Muito feliz de ter te proporcionado um pouco do meu conhecimento e experiência, Parabéns pela linda escolha que é cuidar de modo ético e compassivo, como fazemos em CP. A disposição.
Forte abraço
Feliz 2021!
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Kelen querida,
Obrigada pelas palavras, Que bom que gostou.
feliz por poder compartilhar um pouco da minha experiência e conhecimento. Parabéns por escolher trabalhar com um cuidado ético e compassivo, como fazemos em CO. Forte Abraço. Feliz 2021. A disposição.
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Conte comigo 😘⚘
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